Nos mesmos somos hibridos, instalados
precariamente no interior
das instituições cientificas, meio engenheiros, meio
filosofos, um terço instruidos
sem que o desejassemos; optamos por descrever as tramas onde
quer
que estas nos levem. Nosso meio de transpone e a noção de tradução ou de rede. Mais flexivel
que a noção de sistema, mais historica que a de estrutura, mais empirica
que a de complexidade, a rede é o fio de Ariadne destas histórias confusas.
(LATOUR, p.09)*
Desta forma existe um fio de Ariadne que nos
permitiria passar continuamente do local ao global, do humano ao não-humano. É
o da rede de praticas e de instrumentos, de documentos e traduções. Uma
organização, um mercado, uma instituição são objetos supra-lunares
feitos de uma materia diferente daquela de nossas relaçãoes locais sub-lunares.
A unica diferença vêm do fato de que os primeiros são compostos por hibridos e,
para sua descrição, precisam mobilizar urn grande numero de objetos. (LATOUR,
p.119)*
*LATOUR, B. Jamais fomos modernos. 4ª. Reimpressão,
Editora 34: Rio de Janeiro, 2008.
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