quinta-feira, 29 de junho de 2017

Fio de Ariadne.






Nos mesmos somos hibridos, instalados precariamente no interior
das instituições cientificas, meio engenheiros, meio filosofos, um terço instruidos sem que o desejassemos; optamos por descrever as tramas onde
 quer que estas nos levem. Nosso meio de transpone e a noção de tradução ou de rede. Mais flexivel que a noção de sistema, mais historica que a de estrutura, mais empirica que a de complexidade, a rede é o fio de Ariadne destas histórias confusas. (LATOUR, p.09)*


Desta forma existe um fio de Ariadne que nos permitiria passar continuamente do local ao global, do humano ao não-humano. É o da rede de praticas e de instrumentos, de documentos e traduções. Uma organização, um mercado, uma instituição são objetos supra-lunares feitos de uma materia diferente daquela de nossas relaçãoes locais sub-lunares. A unica diferença vêm do fato de que os primeiros são compostos por hibridos e, para sua descrição, precisam mobilizar urn grande numero de objetos. (LATOUR, p.119)*

*LATOUR, B. Jamais fomos modernos. 4ª. Reimpressão, Editora 34: Rio de Janeiro, 2008.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Trabalhos - OuVir

  • Um Primeiro Movimento para Seguir um Conceito Ñandeva/ Avá Guarani a Respeito da Pessoa e dos Modos de Cuidados e Os Estudos Críticos do Desenvolvimento, Yan Chaparro, Josemar de Campos Maciel e Levi Marques Pereira
  • A Outra 'Questão das Questões", Leif Grünewald
  • Um Relato Transcrito pelo Sorriso: Caminhar, Yan Chaparro e Josemar de Campos Maciel