Como lembra Viveiros de Castro (2007):
Ora, não há dúvida que
os povos amazônicos encontraram, ao longo de milênios, estratégias de
convivência com seu ambiente que se mostraram com grande valor adaptativo; que,
para tal, desenvolveram tecnologias sofisticadas, infinitamente menos
disruptivas das regulações ecológicas da floresta que os procedimentos
violentos e grosseiros utilizados pela sociedade ocidental; que esse saber
indígena deve ser estudado, difundido e valorizado urgentemente; que ele poderá
ser, em última análise, o passaporte para a sobrevivência, no mundo moderno,
das sociedades que o produziram (p. 03 ).*
*VIVEIROS DE CASTRO, E. A Natureza em Pessoa: sobre outras praticas de conhecimento. "Visões do Rio Babel. Conversas sobre o
futuro da bacia do Rio Negro". Instituto Socioambiental e a Fundação
Vitória Amazônica, Manaus, 22 a 25 de maio de 2007
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